Projeto Político Pedagógico

Obs.: Já estão sendo realizadas as reuniões inicias para atualização do PPP

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
9ª DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL TEÔNIA AMARAL
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FLORÂNIA – R/N
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - NOVA PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE QUALIDADE NA ESCOLA

FLORÂNIA – RN
2010


...Sonhar é coisa que não se ensina. O sonho brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra. Como mestre, só posso então lhe dizer uma coisa: conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos.
Rubem Alves.


SUMÁRIO

I – Apresentação......................................................................................................................1
II – Introdução ........................................................................................................................3
1.      Marco situacional ........................................................................................................4
2.      Marco teórico ..............................................................................................................6
3.      Marco operacional .......................................................................................................9
III – Desenvolvimento ............................................................................................................12
IV – Profissionais envolvidos no projeto ................................................................................14
V – Bibliografia .......................................................................................................................15


I - Apresentação

            O Projeto Político Pedagógico é uma exigência da nova política educacional brasileira, vinculada à Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996, que prevê que os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar uma proposta pedagógica, construída com a participação de todos os segmentos da escola e que numa ação conjunta, deverão definir e cumprir o plano de trabalho para sua concretização.
            A construção do referido projeto, deu-se com a realização de estudos e encontros de fundamentação teórica, com os diversos segmentos da escola, os quais refletiram sobre temas que envolveram os aspectos educacionais. Para tanto, afirma-se que: “...deve-se considerar o Projeto Político Pedagógico como um processo de reflexão e de discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.” (Veiga, 2000.p13). 
A sociedade atual exige uma escola democrática e de qualidade, que forme o cidadão integral para a vida num mundo competitivo. Na última década do século XX,  registrou-se fatores de perplexidades e de incertezas, e sobretudo, sinais de  mudanças positivas e promissoras.
            Diante do panorama econômico atual, faz-se necessário eleger como prioridade a construção de uma escola de qualidade que se preocupe com a capacidade de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. No mundo do trabalho, se esboça um novo perfil de homem e de qualificação, conceito este que vai além do simples domínio de habilidades motoras e de disposição para cumprir ordens. Se faz urgente e necessário tornar o homem não apenas o fator de produção e peça da engrenagem, mas um agente de construção comprometido com a edificação de uma nova sociedade que já desponta.
Efetivamente, a educação deve caminhar na direção de possibilitar não apenas a construção de conhecimentos, mas também, uma reflexão sobre o porquê e para quê esse aprendizado; o que somos e queremos ser.
Nesta direção, devemos ser claros na formulação de verdadeiros projetos de vida, que contemplem uma forma de se relacionar com os outros e com o ambiente, respaldado em valores, princípios éticos, respeito, solidariedade, conhecimentos transformadores, contextualizados, no espaço, na cultura e na realidade de cada grupo de educando.
Nesse contexto, o modelo educacional pressupõe uma visão histolística tanto humana como ambiental, e em especial contemplando o desenvolvimento de todas as potencialidades da inteligência humana, na visão da intelectualidade e, em igual nível, da moralidade, sem perder de vista a transcendentalidade do ser humano.
II – INTRODUÇÃO

            O panorama educacional vigente apresenta-se em consideráveis transformações ocorridas com base na LDB nº 9.394/96 que determina e norteia a educação brasileira. A implementação da referida lei, justifica a tentativa da melhoria da qualidade do ensino, discurso aparente no ambiente escolar nacional nos dias atuais.
            Observando-se as incumbências para os estabelecimentos de ensino, podemos notar no art. 12, inciso I, a “necessidade de elaboração e execução de sua proposta pedagógica”, viável à organização do trabalho com base em sua realidade, assumindo suas responsabilidades sem esperar pela iniciativa das esferas administrativas que deve conceder-lhes as condições necessárias para levá-la adiante.
            Temos a expectativa de que o processo de construção e de reconstrução do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Teônia Amaral, reflita sobre a ação educativa que se desenvolve em um permanente dialogo com todos os segmentos que fazem a escola. Esse processo possibilita a avaliação e a abertura de novas perspectivas, que ampliam responsabilidades de atuação e de viabilização de ações integradas, concretas e de concretização dos objetos propostos de modo que as praticas educativas alcancem efetivamente a todos alunos considerados normais e com necessidades especiais.
            Ressaltamos a importância e a abrangência do Projeto Político Pedagógico como busca de uma nova organização das atividades realizadas no interior da escola, calcados nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva, verificando-se o confronto de interesse, o esforço em gestor de novas organizações, baseando-se em consideração as condições concretas presentes na realidade da escola.
            A proposta pedagógica é um fator essencial para que a escola defina seus objetivos e metas, onde deverá explicitar o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais, como também, a identidade de cada unidade escolar e seu respectivo sistema de ensino.
            Na pretensão de elaborarmos o Projeto Político Pedagógico, lançamos mãos de procedimentos metodológicos diversificados que nos forneceram dados referentes à escola.

1.    MARCO SITUACIONAL

A Escola Estadual Teônia Amaral – Ensino Fundamental e Médio, está situada à Praça Mãe Santa, s/n, no Bairro Paz e Amor, zona urbana do município de Florânia – RN. É um órgão mantido pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura, situada no Centro Administrativo, BR 101, Bloco II, 1º e 2º andar, no Bairro Lagoa Nova, Natal – RN, Cep: 59.064 –901, fone 0(XX) 84-232-1302 – 1303 – 1331 – 1332 (GS).
            A instituição foi autorizada a funcionar em 29 de dezembro de 1976, através do Decreto nº385/76, recebendo a denominação de “Centro Educacional Teônia Amaral” – CETA, em homenagem a Sra. Teônia Amaral, irmã do então Sr. Prefeito, Padre Sinval Laurentino de Medeiros, fundador da instituição de ensino. Em 26 de dezembro de 1981 este educandário passou a ter uma nova nomenclatura dado o seu processo de estadualização: Escola Estadual Teônia Amaral, sendo reconhecida pelo Ato n.º 868/81, através do Decreto Lei n.º 7.980.
            Em 13 de fevereiro de 1995, com a nova política de descentralização do estado, a referida escola foi transformada em Centro Escolar Teônia Amaral através do Decreto de nº 12.509/95 que autorizava a jurisdição das escolas estaduais dos municípios de Florânia, Tenente Laurentino Cruz, Jucurutu e São Vicente.
            Com a extinção dos Centros Escolares no estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1999, através do Decreto nº 14.379/99, esta entidade passou a funcionar como Escola Estadual Teônia Amaral – Ensino Fundamental e Médio, que atualmente encontra-se sob a jurisdição da 9ª Diretoria Regional de Educação e Cultura, em Currais Novos – RN.
            Como instituição pública estadual, a escola é registrada na Receita Federal com o CNPJ n.º 01.832.586/0001-13. A escola funciona nos turnos matutino, com funcionamento da Biblioteca Comunitária Padre Sinval Laurentino de Medeiros e o setor administrativo, no turno  vespertino  funcionando o Ensino Fundamental 9º ano e Ensino Médio. No noturno, funcionando com o Ensino Médio,modalidade Normal e EJA conforme a Lei n.º 9.394/96, com  a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhes a formação necessária ao exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.
            Na fase de construção do Projeto, fez-se uma análise do marco situacional da escola, buscando a compreensão da “escola que temos e a escola que queremos” e, nos encontros que se seguiram, definiram-se metas e estratégias de gestão pedagógica, administrativa e relacional entre os pares, e o contexto no qual se manifestam. Priorizou-se alguns destes problemas, elegendo-se objetivos e metas a serem perseguidos durante o período proposto e referendado.
            Elaborado desde 1998, o Projeto esboça uma realidade calcada na concepção de que o conhecimento é um processo interativo em construção permanente, buscando as experiências dos homens e das mulheres residentes numa área considerada como de desigualdades sócio-econômicas e climáticas e, como também, de produções viáveis e de auto-sustentação. O Projeto é uma aglutinação de pensamentos voltados para a organização de uma escola de referência na comunidade e que recebe um contingente de pessoas das mais diversas idades. Daí seu caráter pluricultural e essencialmente marcado pela inclusão dos indivíduos de diferentes características sociais e econômicas.
            Esta instituição percebe que a educação, no Brasil, encontra-se em perfeita consonância com o que existe de mais moderno em educação, além do mais, vencendo o modelo ultrapassado de educar com foco único e exclusivo na apresentação de conhecimentos, dentro de um paradigma mecanicista, totalmente voltado para o aprendizado intelectual.
            Isso fica bem explícito nos objetivos do ensino fundamental. Por outro lado, a inclusão dos Temas Transversais vem coroar a abrangência e a atualidade do modelo.
            Entretanto, do papel à prática vai uma certa distância, a qual precisa ser perseguida.
            Devemos, pois, nos ocupar de construir uma forma de ver e atuar nos processos educativos, diferente, com características de dialogicidade, profundidade e pluralidade.
            As questões que permeiam os problemas da escola, partem quase que em sua totalidade dos fatores econômicos e sociais e situam-se em volta das questões climáticas, taxa de natalidade, predominante na região e a falta de uma educação familiar mais ajustada no momento atual.
            O trabalho como atividade de geração de renda e de sobrevivência na vida dos habitantes de Florânia é algo considerado como sendo precário, tendo em vista as dificuldades econômicas, onde considera-se que as reais fontes de renda da população partem de pequenos salários por parte do funcionalismo público, pensões e aposentadorias. Esse fato permite considerar que as famílias da região enfrentam dificuldades, o que é considerado como fator indicativo nos resultados da educação escolar.

2.      MARCO TEÓRICO

O Projeto Político Pedagógico consta em suas partes de caracterização da clientela escolar, indicadores externos, dados gerais sobre a escola, dados gerais sobre os educadores, dados de outros participantes do processo além de metas, objetivos, cronograma de realização, planilhas e anexos.
É com a participação dos atores envolvidos na presente proposta que se configura um novo referencial de suporte para o enfrentamento da realidade a que a escola se propõe.
Com base nas reflexões e discussões travadas no interior da escola e fora dela, é que se constitui essencialmente este projeto, pois sua construção é entendida como uma ação coletiva – ponto de partida – e onde o sucesso de todos os participantes é o ponto de chegada.
Como um instrumento flexível e inacabado, o referido Projeto Político Pedagógico é merecedor de ajustes e mudanças, uma vez que a sociedade em que a escola está inserida, é também passível de profundas modificações. Com a intenção de nortear a atividades curriculares da Escola Estadual Teônia Amaral, é que se consolidou o presente projeto.
A educação é o ato de produzir direta e intencionalmente em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida historicamente pelo conjunto dos homens, e portanto, tendo como base o pensamento de Saviani, o que a Escola Estadual Teônia Amaral busca como sendo tal atividade, é um ato de formação humana numa ação pautada na prática de liberdade, “através da qual os homens vão percebendo verticalmente com estão sendo no mundo, com que e em mundo que se acham.” (Freire, 1985 p. 82).
A Pedagogia crítico-social dos conteúdos é também base teórica para a prática docente na Escola Estadual Teônia Amaral, pois considera a escola como mediação entre o individual e o social; valoriza a transmissão de conteúdos vinculados a prática social global.
A função social da escola é a transmissão/assimilação do conhecimento sistematizado e escolar. Consciente de que o aluno é um ser em desenvolvimento, peculiar de suas experiências com o seu meio e de seu próprio modo de viver e produzir sua existência, a escola considera este conhecimento com sendo de grande importância, daí a preocupação com a construção de novos conhecimentos que possam deslocar o eixo do conhecimento empírico ao científico. É a escola um espaço que proporciona a elaboração de novas visões do mundo que o homem faz parte.
A escola como instância mediadora, realiza uma ação de formação humana através do legado cultural da humanidade, construindo ao longo do tempo, configurando a compreensão do mundo e a sua transformação. No entanto, a escola que queremos construir deve ser pautada pela articulação entre o mundo vivido e a cultura elaborada, viabilizando a vivência dos que dela fazem parte. A escola assumirá o papel fundamental de estimular e efetuar o espaço de ações pedagógicas, enfatizando o trabalho coletivo, que irá formar o cidadão participativo, responsável e crítico.
No que se refere à gestão da escola a sociedade capitalista exige no momento atual, a formação de indivíduos competentes para o mercado de trabalho, que exerçam no ato da produção, o papel de produtor de qualidades adequadas aos desejos do consumidor. A escola pública enquanto agência de formação humana tem dado respostas ao sistema econômico vigente produzindo indivíduos com características de dominados e ingênuos, propícios à aceitação da dominação econômica e à manutenção de status quo da sociedade.
Nos últimos anos, tem sido intensa a luta dos educadores por uma sociedade justa e fraternal, onde de fato os direitos humanos sejam validados e a formação do cidadão seja uma prioridade. Assim, cabe à escola, enquanto instituição mais próxima das camadas populares da sociedade, realizar essa tarefa.
O estado democrático em que vivemos e a forma de representatividade política têm negado constantemente que a sociedade como um todo esteja voltada para a construção de um projeto que de fato interessa as camadas majoritárias da população. É de grande urgência que a população como um todo passe a perceber que a participação coletiva é um canal de viabilização desse projeto, que devolva ao homem e à mulher seus direitos políticos e sociais que gradativamente foram retirados no decorrer da história do nosso povo. A exclusão e a segregação social produziram exércitos de homens impotentes de lutar contra a opressão e a dominação.
Dessa reflexão sobre os aspectos sócio-econômicos e culturais do nosso país é que surgem na escola uma nova abordagem de como se administra a instituição escolar. Os modelos tecnicistas tradicionais de gestão não dão conta da diversidade cultural e ideológica do momento atual. As ciências sociais não conseguiram resolver os problemas decorrentes de tantas transformações ocorridas sob o ápice do capital e se faz necessário adentrar no tecido histórico-social para “pensar” uma gestão que de fato dê conta da realidade concreta em que os atores que fazem parte da escola estejam inseridos.
É nessa perspectiva que pensamos a gestão da Escola Estadual Teônia Amaral, ou seja, uma ação compartilhada com alunos, professores, pais, funcionários e comunidade, em que todos sejam parceiros da construção de  um projeto da escola viável para a comunidade floraniense e, que nessa construção, as intenções dos envolvidos com essa escola sejam realidade.
No que se refere aos componentes curriculares os programas de Ensino são baseados na Proposta Curricular de Ensino Fundamental e Médio – SEEC 1992, Parâmetros Curriculares Nacionais, Orientações Curriculares do Ensino Médio, Livros Didáticos e outras propostas alternativas para o repasse: PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), PAGUE (Programa de Gerenciamento Educacional) e PDE (Plano de Desenvolvimento Escolar). Todos esses recursos são enviados diretamente para a Caixa Escolar, utilizados na aquisição da merenda e, algumas vezes, na manutenção da estrutura física, material permanente, expediente e de consumo, advindos do Fundo Estadual de Educação e do MEC.
A avaliação tem sido nos últimos anos, o fato de polêmica, pois em alguns casos constitui como a área mais alijada da educação. Usam-na para punição dos elementos envolvidos. Mas concomitantemente às inovações que surgem do cotidiano da escola comprometida com a formação do cidadão nasce um novo pensamento do que seja a avaliação que interessa às classes populares do país.
A prática de avaliar representa para os educadores e educandos a forma como a escola conduz o processo de ensino-aprendizagem. Na perspectiva de uma escola democrática e includente opta-se por uma avaliação mediadora que permite uma ação-reflexão-ação do trabalho realizado no interior das relações da escola. E é nesta possibilidade de avaliação onde todos os participantes são avaliados e buscam-se as soluções para enfrentamento dos problemas, e os alunos sejam beneficiados por esta avaliação e não prejudicados por ela.

3.      MARCO OPERACIONAL

A Escola Estadual Teônia Amaral tem desenvolvido um trabalho de Educação Escolar, com base na socialização dos indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. As ações da escola se caracterizam principalmente em suas atividades de formação humana e de integração social, voltadas para uma melhor convivência de múltiplas culturas da região.
Promovem-se assim diversas atividades sócio-culturais em respeito às peculiaridades regionais e aos costumes da população.
As atividades realizadas no transcurso do ano letivo são planejadas no início do ano, trabalhadas em forma de Projetos Pedagógicos. A Semana do Folclore, de grande importância para realizar amostras de objetos antigos da comunidade, Emancipação do Município, a Ação Cidadania, Projeto Cinema na Escola, Projeto Seridó em Alerta, Saraus, dentre outros eventos.
Um outro problema enfrentado pela escola é a falta de interesse e o mau comportamento do alunado que gera dificuldades no seu aprendizado. Dessa forma, faz-se necessário criar intervenções pedagógicas capazes de sensibilizar o alunado no que diz respeito a ética e valores essenciais para uma convivência harmoniosa e produtiva.
Com relação a infra-estrutura, a entidade dispõe de um terreno equivalente a 3.069,79m2, com uma área construída de 1.054,25m2  em pavimentação térrea num total de 32 dependências, sendo assim distribuídas: 13 salas de aula, 1 sala para professores, 1 biblioteca comunitária, 1 telessala, 1 diretoria, 1 arquivo, 2 depósitos, 1 laboratório de Informática, 1 laboratório de Ciências Naturais, 2 banheiros para funcionários, 6 banheiros para estudantes e 1 cozinha. Além disso dispõe de um pátio sem cobertura.
Vale salientar que o referido prédio é uma edificação antiga e encontra-se bastante desgastada pelo tempo, por isso, faz-se necessário urgente reforma e ampliação de várias dependências. A escola atualmente possui 667 alunos matriculados, distribuídos em 2 turnos (vespertino e noturno), demanda alta para salas pequenas. O único espaço que servia para culminância de projetos, festas e reuniões, hoje funciona uma sala de aula. Dependências como a biblioteca, telessala, laboratório de Informática e de Ciências Naturais não garantem o conforto necessário para sua clientela por falta de espaço físico.
O pátio que deveria dinamizar as atividades pedagógicas, por não ter cobertura, torna-se mal utilizado.
A escola não possui refeitório, os alunos se acomodam como podem pelo pátio. As instalações elétricas encontram-se em condições bastante precárias. Além disso, o prédio não possui eficiente acessibilidade aos portadores de necessidades educacionais especiais.
A instituição é relativamente equipada constando de dois kits tecnológicos com três DVD,s uma antena digital e duas TVs de 29 polegadas, um aparelho de som 3 em 1 e um portátil, dois retroprojetores, duas máquinas de datilografia manual, um mimeógrafo, vinte e cinco computadores, dois data-show, um telão, duas impressoras multifuncional e duas impressoras matriciais. Esses equipamentos encontram-se em estado regular de conservação. No que diz respeito ao acervo bibliográfico, a escola possui acervos de boa qualidade e diversificado. Entretanto, por ser a Biblioteca Comunitária há a necessidade de ampliação da mesma, uma vez que o número de volumes das obras não comporta satisfatoriamente a clientela.
A instituição encontra dificuldades na reposição e manutenção dos equipamentos desgastados pelo uso por não dispor de recursos financeiros que suprem totalmente suas necessidades.
Com relação aos recursos humanos, a escola possui 38 funcionários. O corpo docente é constituído por 19 professores distribuídos nas modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Modalidade Normal e EJA, atendendo nos turnos vespertino e noturno, todos com graduação em áreas específicas. Isso inclui também o Diretor, Vice-Diretor e seus coordenadores pedagógicos.
No entanto, há ausência de professor permanente para Matemática. Geralmente, a escola contrata alunos estagiários temporários, havendo muita rotatividade que prejudica o desempenho do aluno nessa disciplina.
Em suma, observa-se que todas as atividades desenvolvidas na escola, apesar das dificuldades relatadas, visam oferecer um ensino de qualidade.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

            META /  AÇÃO                                      
REALIZAÇÃO (Mês)
01     
Abertura Período de Matrícula                             
Janeiro
02
Início do Ano Letivo e Planejamento.               
Fevereiro e Março
03

03
Estruturação Burocrática e Eleição de Representantes e Líderes da escola.
Março

04
Reunião Pedagógica
Abril, Junho, Agosto
05
Reunião para Formação dos Conselhos
Abril
06
Realização de Atividades Culturais
Abr., Mai.,Jun.,Set.,Out.
07     
Avaliação Coletiva  da Escola
Junho e Dezembro
08
Ação Cidadania
Novembro

09    
Elaboração do Relatório Final
Dezembro




                                                          III – DESENVOLVIMENTO

 A Escola Estadual Teônia Amaral possui Laboratório de Informática e de Ciências Naturais, necessitando de mobiliário e materiais de apoio para a realização de experimentos. Vale salientar que o Laboratório de Informática não conta com acesso à Internet, além do espaço físico pequeno e um número insuficiente de computadores para atender à demanda escolar.
Observa-se que a referida entidade necessita de laboratórios de Química, Física e Matemática que dinamizem os procedimentos metodológicos, proporcionando um melhor desempenho acadêmico por parte do alunado.
A escola dispõe de uma Biblioteca Comunitária que não comporta satisfatoriamente a clientela da comunidade, necessitando de ampliação no seu espaço físico e em seu acervo bibliográfico.
Com relação a gestão democrática, percebe-se que este estabelecimento desenvolve um trabalho voltado para uma gestão participativa, consolidada pelo Conselho Escolar. A escolha do gestor é feita democraticamente através de eleição direta envolvendo funcionários, pais e alunos.
No que diz respeito ao combate à evasão, abandono escolar, apesar de não existir fornecimento de bolsa de auxílio ou programas de apoio ao ingresso em cursos, a escola promove o acompanhamento pela equipe pedagógica que faz o levantamento da freqüência dos alunos junto ao professor, comunicando aos familiares as ausências constatadas.
Essa instituição tem como fonte de apoio em Tecnologia de Informação e Comunicação, programas educativos rodando em computadores, além do acesso a filmes e demais programas educacionais através de vídeo e DVD, todos disponibilizados na telessala, onde há recursos didático-pedagógicos e conteúdos em mídia que auxiliam na melhoria do ensino-aprendizagem. Mesmo assim, o acervo áudio-visual não é variado, dificultando a inovação nas estratégias de ensino.
Há necessidade de aquisição de equipamentos como data-show, home theather, telão e máquina digital.
Traçando-se um parâmetro do município com relação ao Estado, segue-se os seguintes tópicos demonstrativos:
·         A média da escola no ENEM é de 45,140, enquanto a do Estado 44,778;
·         A taxa de abandono do Ensino Médio da escola é de _______% e a do Estado 23,5%;
·         A taxa de desemprego do município é de ______% e a do Estado 17,9%;
·         A taxa de mortalidade entre jovens de 15 a 29 anos no município é de 0,072% e a do Estado é de ______%;
·         O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0,657, enquanto a do Estado é 0,618.


PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


EQUIPE ADMINISTRATIVA

Maria Ione de Medeiros
DIRETORA

EQUIPE PEDAGÓGICA
Maria das Graças de Azevedo
Maria das Graças Toscano Santos Leite
Maria Margarete Dantas
Maria da Guia de Souza
Maria do Socorro Araújo Silva Santos
Zilma Medeiros Cassiano


EQUIPE DOCENTE
Divonete Pereira Cruz
Eva Lorena de Azevedo Dantas
Francisco das Chagas Juvêncio
Geraldo Rodrigues Francelino
Ivanete Silva
Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Jeanne Souza de Menezes
João Maria de Souza
Judileide Silva Morais
Júnior Galdino de Azevedo
Maria Aparecida dos Santos
Maria das Graças Araújo
Maria Gorett de Medeiros Santos
Maria Ione de Medeiros
Maria Ivonete de Araújo Lacerda
Maria Janice Gomes Freire
Sebastião Paulo de Menezes Câmara
Sérgio Medeiros dos Santos
Verônica Auridete Dantas de Medeiros

EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
                                                 Josilene Medeiros de Araújo Cruz

PAIS COLABORADORES
Francisca Lopes Araújo
Elza Maria Dantas


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