"OS DOIS LADOS DA MOEDA" COPA 2014



Estamos mostrando alguns pontos positivos da Copa 2014 para o Brasil, claro que como cada um tem sua seleção escalada, cada cidadão tem sua reclamação, reivindicação e com toda razão.

- Por se tratar de evento de grande expressão nacional, o Brasil passa a ser mais conhecido por pessoas de vários locais do mundo. Desta forma, a cultura brasileira poderá ser divulgada amplamente em esfera internacional.

- A Copa do Mundo atrai grande quantidade de turistas para o país, gerando lucro para empresas (principalmente de hotéis e turismo) e empregos para os brasileiros.

- As exigências da FIFA para a realização deste evento, faz com que o país invista em infraestrutura (principalmente de mobilidade urbana) nas áreas próximas aos estádios onde serão realizados os jogos.

- Melhorias em parques, hotéis e diversos tipos de instalações utilizadas por turistas. Após o evento, a tendência é que estas melhorias possam ser usufruídas pelos brasileiros.

- Ampliação e reforma de aeroportos, melhorando as condições para os turistas e também para os brasileiros que utilizam o avião como meio de transporte.

- Aumento de investimentos no país de empresas ligadas direta ou indiretamente ao futebol. Estes investimentos geram renda e empregos no país.

- Se a Copa do Mundo de Futebol for um sucesso de organização no Brasil, a imagem do país no exterior pode melhorar muito.

- Melhorias no sistema de telecomunicações, principalmente internet e celulares, visando atender a alta demanda durante os dias do evento. Estas melhorais serão usufruídas pelos brasileiros durante a após a Copa.

- E outras que se pode incluir.


Pontos negativos da Copa 2014 para o Brasil


- Em função dos prazos e burocracias, muitas obras podem ser tocadas rapidamente, diminuindo assim a qualidade das construções.

- O evento inflaciona os serviços, principalmente de hotéis, antes e durante a Copa do Mundo. Mesmo pessoas que não vão assistir aos jogos pagarão preços salgados em diárias de hotéis e serviços nas cidades que serão sedes.

- Se o evento não for bem sucedido, apresentando problemas diversos, a imagem do Brasil no exterior poderá ficar manchada. O Brasil poderá ser visto como um país desorganizado e ineficiente, diminuindo a confiança no país e os investimentos estrangeiros.

- O custo benefício da construção de alguns estádios poderá não ser positivo. Isso porque em algumas regiões do Brasil (principalmente centro-oeste e norte), os estádios poderão ser subutilizados após a Copa do Mundo.

- Dinheiro público usado na Copa do Mundo poderia ser aplicado em áreas em que o Brasil é carente como, por exemplo, saúde e educação. Estes gastos elevados com um evento esportivo que dura poucos dias gera insatisfação em grande parcela da sociedade.

- Diante do elevado volume de recursos financeiros utilizados, principalmente na construção dos estádios, ocorre abertura de mais possibilidades para a corrupção.

- E outras que se pode incluir.


Nos quatro cantos do planeta, selecionamos nações recordistas em 12 categorias. Vejamos:



O MAIS RICO - Luxemburgo

Os afortunados habitantes fazem jus à herança aristocrática do país, cujo nome oficial é Grão-Ducado de Luxemburgo. A renda anual per capita dos luxemburgueses é de 43 940 dólares, segundo dados da ONU de 2003.

O MAIS QUENTE - Líbia

Ao lado do Egito e com parte do seu território coberto por desertos (do Saara e da Líbia), esse país já registrou a temperatura mais alta do mundo: 58 ºC, em setembro de 1992, na cidade de El Azizia.

O QUE MAIS MUDOU DE NOME - Congo

Na declaração de independência, em 1960, o nome era República do Congo. Em 1971, passou a se chamar Zaire. Em 1997, mudou para o nome atual. Antes da independência, a colônia francesa teve outros dois nomes: Estado Independente do Congo e Congo Belga.

COM MAIOR POPULAÇÃO FEMININA - Letônia

Se você quer descolar uma companhia do sexo frágil, experimente passar as próximas férias nesse país, que tem 1,2 milhão de mulheres e 1 milhão de homens — uma relação de 1,2 para 1.

COM MAIS JOVENS - Iêmen

Nesse pequeno país do Oriente Médio, metade da população tem até 15 anos de idade. Essa também é a média de idade do país, que tem mais de 7,3 milhões de crianças e adolescentes.

O MAIS POBRE - Etiópia

A Etiópia está na lanterna quando o assunto é riqueza. A renda anual per capita é de apenas 90 dólares, quase 500 vezes menor que a de Luxemburgo. Só para comparar, cada brasileiro ganha, em média, 3 330 dólares por ano.

COM MAIOR POPULAÇÃO MASCULINA - Emirados Árabes Unidos

As 804 mil mulheres dos Emirados Árabes podem escolher entre 1,6 milhão de homens do país. A proporção de 2 homens por mulher é a mais alta do mundo.

O MAIS FRIO - Rússia

A cidade de Oymyakon, na Sibéria, é forte candidata a sorveteria humana. Lá, os termômetros costumam bater em -50 ºC durante o inverno. Oymyakon só perde para a Antártida, que já marcou -89,2 ºC, mas não é um país.

O MENOS POVOADO - Mongólia

Se você percorrer uma área de um quilômetro quadrado na Mongólia, com sorte encontrará duas pessoas. No país, a densidade demográfica é de apenas 1,5 habitante por km2. Ninguém tem problemas com os vizinhos por lá!

COM MAIS IDOSOS - Japão

A população japonesa tem, em média, 41 anos — 15 a mais que a média mundial, de 26 anos. Quase 30 milhões de japoneses têm mais de 60 anos. E a expectativa de vida feminina chega aos 85,2 anos

O MAIS ANTIGO - China

O país já era unido em 221 a.C. Mas bem antes disso, em 1500 a.C., já havia instituições políticas por lá. O Iraque e o Egito, apesar da trajetória recente como nações independentes, também têm histórias que remontam a 3000 a.C.

O MAIS POVOADO - Cingapura

Todo mundo sabe que a China é o país mais populoso do mundo, com mais de 1,2 bilhão de habitantes. Mas o mais povoado, com mais gente espremida no território, é Cingapura, com 6 107 seres humanos por km².

O MAIS RECENTE - Timor Leste

Em 1999, após uma guerra civil cruenta, um plebiscito bancado pela ONU deu aos timorenses a tão sonhada independência, reconhecida oficialmente em 2002. O país havia sido anexado pela Indonésia em 1975.




Fonte: www.mundoestranho.abril.com.br


Por:  Consultoria: Virene Roxo Matesco, economista da Fundação Getúlio Vargas

Geografia/Quantos países existem atualmente?






Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 191 países. Mas há algumas ausências nessa lista. As duas mais famosas são Taiwan, cuja independência não é reconhecida pela China, e o Vaticano, que, apesar de ficar de fora do cadastro da ONU, é "observador permanente" da entidade, status que dá direito a voto nas conferências. Além desses dois, a ONU não contabiliza possessões e territórios. A Groenlândia, por exemplo, fica de fora porque é território da Dinamarca. Para ganhar a carteirinha de sócio, o país deve ter fronteiras definidas, sustentação econômica - uma moeda ajuda bastante - e soberania nacional. E ainda deve ser reconhecido pelos outros integrantes do clube.
Mas a lista da ONU não é a única. Algumas associações esportivas também têm as suas. É o caso do Comitê Olímpico Internacional, com 202 membros, e da Fifa, que tem 205. Territórios como Aruba e Ilhas Cayman, não reconhecidos pela ONU porque pertencem, respectivamente, à Holanda e à Inglaterra, integram as duas entidades. Se você acha e tem muito país pra pouco mundo, saiba que isso é uma coisa relativamente nova: no início do século 20, havia apenas 57 nações. "Após a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), o fim dos impérios austro-húngaro, na Europa, e turco-otomano, no Oriente Médio, fez com que surgissem novos países, como a Áustria e o Iraque", diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, da USP. Décadas depois, a independência de ex-colônias da Ásia e da África dividiu mais o mapa. Nessa época surgiram Índia e Paquistão (1947) e Moçambique (1975), entre outros países.
Na década de 1990, com o fim da União Soviética, o mundo ganhou outra leva de nações, como a Ucrânia e o Uzbequistão. E novas divisões ainda são traçadas em zonas de conflito. A Caxemira, na fronteira entre Índia e Paquistão, e a Chechênia, na Rússia, reivindicam a independência na ponta da baioneta. Entre os membros da ONU, escolhemos 12 para mostrar os extremos do globo: o país mais rico, o mais pobre, o mais antigo e o mais novo, entre outras categorias que você confere ao lado.

Por: Marina Motomura
Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br