Ações da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
Luiz Henrique Gurgel
http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?view=article&catid=12%3Aolimpiada&id=1143%3Ao-que-vem-por-ai-em-2013&option=com_content&Itemid=14

Cursos de formação para professores e educadores
A principal atividade da Olimpíada nos anos ímpares é o trabalho com formação de professores e educadores em todo o Brasil. O projeto oferece dois tipos de cursos: presenciais e a distância, pela internet, via Comunidade Virtual.
Nos
cursos presenciais – realizados nos 26 Estados brasileiros e no
Distrito Federal – a meta em 2013 é formar 48 turmas, totalizando 1.680
participantes. Cada unidade da federação terá direito, no mínimo, a uma
turma, e, no máximo, a três. O critério para definir o número de turmas é
o percentual de participação do Estado na edição 2012 da Olimpíada. A
previsão é que aconteçam entre maio e setembro.
Um das características mais importantes dos cursos é que eles são organizados em conjunto com parceiros e colaboradores dos próprios Estados. Eles formam a chamada “rede de ancoragem”. São docentes de universidades públicas e representantes do Consed e da Undime locais. “Quem faz o programa não é o Cenpec, mas todas essas instâncias”, explica Sônia Madi. “São esses grupos que mobilizam as pessoas e organizam o curso. Cada Estado tem um docente que conhece a linha teórica, a realidade de sua região, que dá as aulas e que orienta o grupo. Ou seja, não é um apêndice, funciona como atividade da secretaria de educação”, completa. Sônia ainda lembra que esse tipo de ação permite que as próprias secretarias de educação ampliem ainda mais o trabalho e montem seus próprios cursos. “Nós damos apoio e acompanhamento, além de transferirmos essa ‘tecnologia’, com todas as ferramentas para a secretaria poder continuar e reproduzir o curso quantas vezes quiser”.
Curso a distância e Caderno Virtual
Outra ação de formação oferecida é o curso a distância, realizado por meio da Comunidade Virtual. Pelo terceiro ano consecutivo acontece o curso Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas, que desde 2011 já contou com a participação de 2680 educadores em todo o país. Cada turma tem entre 30 e 40 educadores. Eles recebem a orientação e o acompanhamento de um mediador. O detalhe é que todos os mediadores já foram alunos no mesmo curso em que estão trabalhando. O objetivo é que ele tenha a experiência de viver aquele processo como aluno. Conforme as necessidades, muitos são convidados para atuarem como mediadores das novas turmas.
Agora em 2013, além do curso sobre o gênero resenha, uma nova modalidade será oferecida. Trata-se de Caminhos da Escrita,
que será aberto no segundo semestre e pretende ajudar o professor a
desenvolver o seu próprio projeto. “Queremos proporcionar ao professor
meios para que ele, a partir de alguns princípios do trabalho com textos
propostos pelo programa, possa olhar para a sua realidade, destacar
algo que julgue importante e escolher o gênero que melhor funcione para
aquele trabalho”, conta Sônia. O curso está sendo criado pela linguista e
professora da PUC-SP, Ana Luiza Marcondes Garcia.
E mais um projeto virtual deve estar concluído até o final desse ano. Trata-se da versão para a Internet de mais três volumes dos Cadernos do Professor, um dos principais materiais de apoio para o trabalho com os gêneros da Olimpíada. O primeiro – o caderno Pontos de Vista, que trata de artigo de opinião e que já está disponível aqui na Comunidade Virtual (acesse aqui) – já havia sido lançado no ano passado. Agora será a vez dos outros três: A Ocasião Faz o Escritor (crônica), Se Bem me Lembro (memórias literárias) e Poetas da Escola (poesia). Eles já estão em processo de edição. Além de todo o conteúdo da versão impressa, os cadernos trazem entrevistas gravadas, links com sugestões da Internet e jogos eletrônicos para os estudantes, possibilitando trabalhar o gênero abordado de forma lúdica.
Estudos e pesquisas
Outra novidade para este ano é o primeiro estudo mais amplo sobre os textos do gênero Artigo de Opinião, enviados para a Olimpíada. Quase 2 mil textos serão analisados, buscando identificar os temas e avaliar o modo como estudantes trabalharam com as questões que abordaram. “O estudo vai mostrar para todos nós quem são esses jovens, com o que eles se preocupam e o que está acontecendo no Brasil, na visão deles. Queremos olhar esses textos por outro ângulo, que não apenas o da construção linguística. É uma outra face do trabalho da Olimpíada”, explica Madi.
Ainda
em fase de planejamento, esse novo estudo deve virar uma publicação com
análise feita por especialistas de diversas áreas, especialmente
convidados. Um das características mais importantes dos cursos é que eles são organizados em conjunto com parceiros e colaboradores dos próprios Estados. Eles formam a chamada “rede de ancoragem”. São docentes de universidades públicas e representantes do Consed e da Undime locais. “Quem faz o programa não é o Cenpec, mas todas essas instâncias”, explica Sônia Madi. “São esses grupos que mobilizam as pessoas e organizam o curso. Cada Estado tem um docente que conhece a linha teórica, a realidade de sua região, que dá as aulas e que orienta o grupo. Ou seja, não é um apêndice, funciona como atividade da secretaria de educação”, completa. Sônia ainda lembra que esse tipo de ação permite que as próprias secretarias de educação ampliem ainda mais o trabalho e montem seus próprios cursos. “Nós damos apoio e acompanhamento, além de transferirmos essa ‘tecnologia’, com todas as ferramentas para a secretaria poder continuar e reproduzir o curso quantas vezes quiser”.
Curso a distância e Caderno Virtual
Outra ação de formação oferecida é o curso a distância, realizado por meio da Comunidade Virtual. Pelo terceiro ano consecutivo acontece o curso Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas, que desde 2011 já contou com a participação de 2680 educadores em todo o país. Cada turma tem entre 30 e 40 educadores. Eles recebem a orientação e o acompanhamento de um mediador. O detalhe é que todos os mediadores já foram alunos no mesmo curso em que estão trabalhando. O objetivo é que ele tenha a experiência de viver aquele processo como aluno. Conforme as necessidades, muitos são convidados para atuarem como mediadores das novas turmas.

E mais um projeto virtual deve estar concluído até o final desse ano. Trata-se da versão para a Internet de mais três volumes dos Cadernos do Professor, um dos principais materiais de apoio para o trabalho com os gêneros da Olimpíada. O primeiro – o caderno Pontos de Vista, que trata de artigo de opinião e que já está disponível aqui na Comunidade Virtual (acesse aqui) – já havia sido lançado no ano passado. Agora será a vez dos outros três: A Ocasião Faz o Escritor (crônica), Se Bem me Lembro (memórias literárias) e Poetas da Escola (poesia). Eles já estão em processo de edição. Além de todo o conteúdo da versão impressa, os cadernos trazem entrevistas gravadas, links com sugestões da Internet e jogos eletrônicos para os estudantes, possibilitando trabalhar o gênero abordado de forma lúdica.
Estudos e pesquisas
Outra novidade para este ano é o primeiro estudo mais amplo sobre os textos do gênero Artigo de Opinião, enviados para a Olimpíada. Quase 2 mil textos serão analisados, buscando identificar os temas e avaliar o modo como estudantes trabalharam com as questões que abordaram. “O estudo vai mostrar para todos nós quem são esses jovens, com o que eles se preocupam e o que está acontecendo no Brasil, na visão deles. Queremos olhar esses textos por outro ângulo, que não apenas o da construção linguística. É uma outra face do trabalho da Olimpíada”, explica Madi.
Todas as ações estão sendo realizadas dentro do planejamento geral do projeto. A Olimpíada quer que, em 2013, estejam ainda mais consolidados os processos de formação permanente dos professores de língua portuguesa.
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